Ah! Seus olhos dissimulados, irradiando paixão e traição
Esferas vulcânicas e tempestuosas e sulfurosas de rancor
Duas caixas de pandora me revelando o submundo
Duas silmarils iluminando a escuridão de minha solitária Arda
Faróis no oceano, constelações no azul celeste
segunda-feira, 9 de maio de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Vazio sensível
Sinto-me vazio, sugado até as entranhas, perdido entre tripas-coração
Bebi um oceano de panacéias a vida toda e agora me encontro sozinho
Entre diversos clichés sentimentais, não perco a compostura
Não me sinto "eu mesmo", mas outro, outro metamorfoseado
Um inseto dependente das pessoas, de provas, de desafios, de pedras, de gravatas, enfim
Quero descer o vale, caminhar ao rio, tacar pedras tetra-quicantes
Mergulhar no mato e vislumbrar o passado lá de cima, longínquo, aquém de minha existência
Quero me esquecer um pouco, parar de raciocinar como um babuíno esperto
Deixar o ar penetrar meus pulmões e sorrir, ou chorar, o que vier à tona...
Bebi um oceano de panacéias a vida toda e agora me encontro sozinho
Entre diversos clichés sentimentais, não perco a compostura
Não me sinto "eu mesmo", mas outro, outro metamorfoseado
Um inseto dependente das pessoas, de provas, de desafios, de pedras, de gravatas, enfim
Quero descer o vale, caminhar ao rio, tacar pedras tetra-quicantes
Mergulhar no mato e vislumbrar o passado lá de cima, longínquo, aquém de minha existência
Quero me esquecer um pouco, parar de raciocinar como um babuíno esperto
Deixar o ar penetrar meus pulmões e sorrir, ou chorar, o que vier à tona...
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
The first quarter
The first quarter of my life is gone
It seems I am just starting the whole thing now
I am the same of yesterday, but I'm feeling old, too old
A quarter of my life is gone
It seems I am just starting the whole thing now
I am the same of yesterday, but I'm feeling old, too old
A quarter of my life is gone
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Oops again!
Oops sensation again
New feelings coming on
rush in veins and headache
Temporary numbness and deafness
My shoulders are too heavy
My illness has increased too much
It's time to say goodbye
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Look! There is a man!
There is a man in the mirror now
He is looking straight at me
A strange and confident eye
He is judging me, analising me,
He is like the sky: old, enigmatic, obscure, but still good to give some
view
There is a man in the mirror now
An adult male who does not talk with the mouth but express your sadness
with the face
Shows your heart to himself looking another strange guy in the mirror
One question seems to appear in his mind
Maybe this is not real anymore, just a dream, built in another dream
A loop de loop question
Not answered by the reason
Not questioned by his own conciousness
Maybe an idea in his head by some other replicator of memes
There are many men in the mirror now
They are looking straight to themselves
Imagining billions of mad stuff about reality, conjecturing the imaginary
world in the psychedelic taste of life
He is looking straight at me
A strange and confident eye
He is judging me, analising me,
He is like the sky: old, enigmatic, obscure, but still good to give some
view
There is a man in the mirror now
An adult male who does not talk with the mouth but express your sadness
with the face
Shows your heart to himself looking another strange guy in the mirror
One question seems to appear in his mind
Maybe this is not real anymore, just a dream, built in another dream
A loop de loop question
Not answered by the reason
Not questioned by his own conciousness
Maybe an idea in his head by some other replicator of memes
There are many men in the mirror now
They are looking straight to themselves
Imagining billions of mad stuff about reality, conjecturing the imaginary
world in the psychedelic taste of life
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Caucasia is listening at six pm
Hey Caucasia, listen to me
Hear my voice
Tell me there or no where
You look so beautifull Caucasia
You look so peacefull, so flavourous
I dreamed a dream called Caucasia
Where the mankind is good, where the dreams come true
Where there is no greed, no jealousness, no evil, no inteligent design
A place with love, sharing people, friendship and sons
I dreamed a dream that is called utopia
I want to be there all the time, where there is no death,
no existance at all, no concepts, no feelings, just peace,
and nothing more
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Acid Reality
The reality is not flat
Maybe you need special glasses to see it
Come with us, dive into the acid tunnel
Feel the pain with the salvation and enjoy
Borgão
Ele estava sentando, num banco, a ver navios,
Ele mesmo chegou, tímido, uns cincoenta anos mais novo,
Ele conversou com Ele, e se reconheceram como um todo em transição temporal e psicológica,
gostos diversos, sentimentos diversos
Mas ainda sim eles mesmos...
A realidade então esfarelou-se num livro de areia...
Ele mesmo chegou, tímido, uns cincoenta anos mais novo,
Ele conversou com Ele, e se reconheceram como um todo em transição temporal e psicológica,
gostos diversos, sentimentos diversos
Mas ainda sim eles mesmos...
A realidade então esfarelou-se num livro de areia...
sábado, 4 de dezembro de 2010
Contradição
Talvez livrar-se da oxidação constante em nossos pulmões seja um alívio.
A vida é linda, mas há um preço a se pagar: o preço da perda, da saudade dos que foram, e dos que estão por ir. Seus queridos que jamais estarão por aqui novamente, fazendo a história.
O homem é muito enigmático. Ora toma pela razão a única via, ora se espelha nos sentidos para dar sentido à vida.
Por isso ser hedonista é a solução.
Ser racional e curtir os prazeres do agora.
A espera pela minha partida nunca foi tão especial. A curiosidade pelo instante derradeiro. “A vida inteira passando pelos olhos”. Não é o que dizem?
Talvez não seja irracional a vontade pela partida, mas o contrário.
Talvez seja o ato mais racional já tomado por um ser humano. Buscar a verdade. A verdade por trás de toda esta história enfadonha e cruel. A verdade por trás desta dúvida insaciável e corrosiva.
O que é a vida realmente? Porque a importância que damos a ela? Só por acabar?
Então se fosse pela perda, deveríamos prezar um lápis tanto quanto a vida.
Ele tem seu propósito, mas enquanto cumprir seu ofício está fadado ao fim.
Assim como nós. Enquanto cumprirmos o nosso dever na vida – que é o de viver – estaremos fadados à morte. Porém se não cumprirmos nosso dever e adiantarmos o curso espontaneamente, escolheremos a morte.
Isto é maravilhoso: escolher a sua hora.
Somente os fortes têm essa coragem, esse peito, essa racionalidade, ou loucura, que seja.
O que é ser louco afinal?
Estar fora da realidade?
Mas o louco também vive, na realidade que escolheu para si.
A realidade é subjetiva, temporal, espacial.
A realidade de um louco tem uma vantagem: ela pode mudar de acordo com sua escolha.
A nossa é esta e devemos nos adaptar.
Adaptar-nos ao sistema, como dizem.
Deixar de sermos seres humanos e passarmos à robótica rotina do “acordar-trabalhar-voltar para casa-dormir”.
Até quando seremos escravos desse nosso sistema?
Talvez sejamos mais loucos do que os loucos.
A nossa moral nos tornou cegos e céticos quanto a novas realidades/sistemas de viver.
O artista é o menos louco de nós. Ele pelo menos expressa sua normalidade, também chamada de genialidade, em seus papéis, sons, imagens.
Devemos nós expressar a nossa realidade e anseios no que podemos então.
Esquece esse sistema que te escraviza.
Toma por verdade o seu mundo particular.
i cant stand it anymore
Sabe aqueles dias em que sua vida se torna tão especial diante de seus olhos que sofre por perdê-la, mesmo que seja no futuro?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Experimental
a sensualidade é latente
a capacidade de hipnotizar com um simples movimento e respiração
cola suas curvas em mim
me sopre um cálido hálito de paixão e desejo
vamos dançar...
Bigelf mind
Money! It's pure evil!
It changes, well it changes people!
Yeah! Money, it's your best friend!
Until it leads you, to bitter end...
It changes, well it changes people!
Yeah! Money, it's your best friend!
Until it leads you, to bitter end...
Black Label Society
Não me lembro da última recaída, do último gole,
Que infinita saudade sinto de ti no meu querido cálice, para me deliciar com teu sabor,
Sorver teu valor intrínseco, tuas propriedades mais fundamentais, teu preço, teu apreço,
Teu malte, tua ressaca, a depressão que tu me causas, as euforias, enfim, a tua embriaguez.
Que infinita saudade sinto de ti no meu querido cálice, para me deliciar com teu sabor,
Sorver teu valor intrínseco, tuas propriedades mais fundamentais, teu preço, teu apreço,
Teu malte, tua ressaca, a depressão que tu me causas, as euforias, enfim, a tua embriaguez.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Essa é de Queirós
Ontem eu estava meio Jacíntico, macadâmico, amante das estradas, dos edifícios, dos carros, dos trens da cptm, e dos metrôs, dos ônibus urbanos e intermunicipais, das mariginais, das pontes e avenidas bandeirantes, que chegam à minha querida andreense, cheia de seus vícios, noites, bares, sextas-feiras agitadas, trânsito das 6 às 6, enfim, tentando me inserir nesta sociedade doente, e achando isto bem saudável e contribuinte à minha suma felicidade.
Hoje, talvez eu esteja mais pra Zé Fernandes, franciscano, amigo dos lobos agubios, querendo pisar à relva, pular uma sebe, me sentir um símio, um bicho entre bichos, respirar o bafo eucalíptico do vale do paraíba, olhar as serras do mar e mantiqueira, andar por aí, foco no vento, sem consciência, sem alma, sem mim...
Hoje, talvez eu esteja mais pra Zé Fernandes, franciscano, amigo dos lobos agubios, querendo pisar à relva, pular uma sebe, me sentir um símio, um bicho entre bichos, respirar o bafo eucalíptico do vale do paraíba, olhar as serras do mar e mantiqueira, andar por aí, foco no vento, sem consciência, sem alma, sem mim...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Oops sensation!
Resignação, silêncio, apenas um olhar reprovador,
Torpor cerebral junto a uma falta de vontade de se mover,
Os nervos travados como que numa piscina de gelo,
Uma tremida na pálpebra direita superior só para identificar o nervosismo,
Um sorriso amarelo para a sociedade como quem nunca foi tão feliz, e amarelo,
Uma pose robótica, estática, risonha, falsária, estranha,
Simplesmente aquela sensação "oops!", já dita por Alfie...
Torpor cerebral junto a uma falta de vontade de se mover,
Os nervos travados como que numa piscina de gelo,
Uma tremida na pálpebra direita superior só para identificar o nervosismo,
Um sorriso amarelo para a sociedade como quem nunca foi tão feliz, e amarelo,
Uma pose robótica, estática, risonha, falsária, estranha,
Simplesmente aquela sensação "oops!", já dita por Alfie...
sábado, 23 de outubro de 2010
Now! Just vodka
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Life on Art

Tentando deparar-se a si próprio como quem olha-se num labirinto de espelhos,
Vejo o caminho fundo e infinito, observo várias facetas de uma mesma pessoa,
Observo uma mente inquieta, insegura, insone, roqueira, rapariga, noviça
Uma vida madrugadeira, burguesa, beberrona, escondida, mascarada, playba, empaletada
Um destino incerto, explosivo, novo a cada dia, surpreso, aventureiro
Um rapaz qualquer, comum, repetido nesta sociedade de cópias
Copiado por dezenas, cópia de centenas
Máscaras, palcos, cortinas e aplausos. Essa é a minha vida!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Cara, tô cansado!
Me cansei de ser o melhor em tudo
Me cansei de falar trocentos idiomas
Me cansei de ter O carro do ano
Me cansei de ser um pleiba empaletado
Me cansei da minha namorada com silicone
Me cansei do meu futuro promissor
Me cansei da minha avenida paulista
Me cansei do meu cabelo engomado
Me cansei de balas e baladas
Me cansei de fazer caretinha e reclamar
Me cansei de microfones, fotográficas, monitoradores
Me cansei de ser rebelde
Me cansei de ficar cansado
Me cansei de ser o mais novo cidadão desta de cultura neandertal, quero dizer, ocidental
"a vida, se transformou numa interminável fantasia masturbatória pré-empacotada" - vá
Sad and tired eyes
O cansaço está inibindo as minhas faculdades agora.
Agora, o cansaço.
O foco está fugidio e as palavras custosas a seguirem o curso.
Agora, o cansaço.
O foco está fugidio e as palavras custosas a seguirem o curso.
Peace, Man!
A verdadeira paz
Está fora daqui
Desse lugar atônito, pulsante, frisante
Dessas pedras pixadas, lavadas, vidradas
Desses semáforos, vermelhos, amarelos
Desses paletós em espantalhos copiosos,
Dessas caras civilizadas, robotizadas, alienadas
Desse apinhamento de pessoas
Dessa multidão de informação
Dessas palavras de insatisfação e punição
Dessas falsidades hierarcaicas
A verdadeira paz
Está bem longe daqui
Então, é pra lá que eu vou
Está fora daqui
Desse lugar atônito, pulsante, frisante
Dessas pedras pixadas, lavadas, vidradas
Desses semáforos, vermelhos, amarelos
Desses paletós em espantalhos copiosos,
Dessas caras civilizadas, robotizadas, alienadas
Desse apinhamento de pessoas
Dessa multidão de informação
Dessas palavras de insatisfação e punição
Dessas falsidades hierarcaicas
A verdadeira paz
Está bem longe daqui
Então, é pra lá que eu vou
domingo, 11 de julho de 2010
Obey Caucasia! Obey!
Maybe some place has no fate
May be nice
Wounds are not found
Scars are not from proud
Souls do not cry aloud
Children of horror cannot be made
Minds of terror cannot be trade
Hearts can stay on safety
Maybe someplace
May be some day
segunda-feira, 5 de julho de 2010
min kära vän

eles possuem a dádiva da experiência
a relíquia da sabedoria
a inocência na rabugem
e a razão na pele fria
a compaixão na íris vazia
o conforto de uma vida com primazia
uma dicção muito aravia
percepção algaravia
como águias após a troca do bico
voam retos, com nostalgia
lembrando-se de quando vida havia
Psiu! Silencio! Vovô está dormindo e não gosta de ser incomodado depois do almoço.
Boa noite de sono meu velho amigo. Descanse em paz.
Jethro
eu tenho sede e avidez
eu tenho ânsia e solidez
eu tenho força e sorratez
eu tenho a peça do xadrez
eu quero mergulhar na poça d'água
tomar a pílula e escolher a verdade
eu posso me amargar num lago de dor
ou atravessar um espelho de conexidade
posso fazer um an passant
e deixar-te com o gosto da debilidade
mas eu vou é me postar adiante
como um caixeiro besouro da realidade
no seu mundo haverás pó, gentios e alienalidade
um universo de pedras gebas e sem utilidade
no meu quarto me tranco e fujo da futilidade
não quero nem os restos deste paraíso da imoralidade
terça-feira, 15 de junho de 2010
Caminhada matinal...
Desta vez a rua está nevoenta para mim
Logo agora em que eu queria partir
O frio, a garoa, o sussurro do vento, me barram
O suor, o calafrio, o tremor nas estranhas entranhas, me travam
Quero novamente uma nota grave, mas suave desta vez
Grave, avarenta e calma
Como o grito de uma colina, sujo, rouco, dissonante, mas confortante
Talvez me dê coragem
Ou talvez me deixe aqui...
...no meu cobertô
Logo agora em que eu queria partir
O frio, a garoa, o sussurro do vento, me barram
O suor, o calafrio, o tremor nas estranhas entranhas, me travam
Quero novamente uma nota grave, mas suave desta vez
Grave, avarenta e calma
Como o grito de uma colina, sujo, rouco, dissonante, mas confortante
Talvez me dê coragem
Ou talvez me deixe aqui...
...no meu cobertô
Buenaventura
A mente que mente nem sempre sente que mente
A mente que mente, mente pra gente que sente
A gente que sente, mente e desmente.
Mas que mente!?
Oras, quem mente é a mente que mente pra gente.
Mas que mentes?
Mentes mentem o tempo todo como quem mente para a própria mente numa grande mentira que mentirosamente se tornou a verdade!
A mente que mente, mente pra gente que sente
A gente que sente, mente e desmente.
Mas que mente!?
Oras, quem mente é a mente que mente pra gente.
Mas que mentes?
Mentes mentem o tempo todo como quem mente para a própria mente numa grande mentira que mentirosamente se tornou a verdade!
terça-feira, 1 de junho de 2010
The power to say no
At the 90's the people started to think in what kind of heck system we live and what chances do we have to be happy with all that stuffs about religion, guilty, preconcepts, segregation, social groups, economic blocs, social values, the media influence, conduct rules, etc.
Prepair to start a lie
Prepair to enter the stage of life
Don't move your eyebrows, don't tremble your eyes
Don't show any sign and don't mess up the disguise
Don't drop your black masks, don't say nonsense things
Don't do this, don't do that, don't show what you feel
Don't smoke it, don't drink it, don't be a foolish man
Don't listen, don't taste it, don't breathe and don't see
Don't be mad, don't be freak, don't be glad, don't be geek
This way don't works, that is the worse
This clothes don't match, even the hat
Don't make up your teen skin, don't eat mexican beans
It is dangerous there, out there
Out there of you
There are jealous people looking for you
It is strange there, out there
All in the world
All those jerk people are trying to be dull
You're trying to run but there risks on the streets
A life on a cage fits better on you
Don't grow, don't marry, don't get old, don't play any chess
Don't birth, don't learn, don't live and don't get my bless
domingo, 30 de maio de 2010
Praying & Playing
Are you asking if it hurts?
Are you asking if it burns?
Are you asking if it's enough?
Are you asking if it's another bluff?
Do you want to leave me now?
Do you want me sober and down?
Do you want to see me out of bounds?
Do you want to withdraw me another pounds?
Are you searching for a tear?
What are you searching my dear?
Are you searching for revenge?
What do you intend?
What are you searching is here?
This obscure room was warm and keen
Now it just left behind
Old memories and moments kinds
Don't take me out
Don't take me in
Just don't take me anymore
Don't make me wounds
Don't heal my scars
Just let me taste my own illness
It's All For Sale
We're trapped in this giant aquarium
Living with this massive madness
Do not buy this craze
Do not become the product of this society
Sex for dollar, pleasure for slavery,
We are slaves to what please us
I ask you what pleases you most?
You need to pay?
...
If you shop enjoyment and ephemeral paradises
you'll have the right to shit in the world
It's free,
Then mix up and mash up if you desire
Make up with this shit
So tell me
What is the flavor?
Pleasant?
Payable?
Rewarding?
I'd like you to become human again
I'd like you to become human again
I do not relate with pigs
Dirties and without rationality
Without integrity or any kindness
You're still a pig
I still feel your stink
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Censurado pelo superego
É no abismo que evoluímos
É com a perspectiva da perda que atribuímos valor
É da nossa laia este tipo de atitude
Somos uma corja de egoístas
Queremos um Deus para nos assistir
Dar-nos tudo de que precisamos
Amor, reconhecimento, vida após a morte, confiança
Somos fracos
Precisamos de espelhos
É triste
É com a perspectiva da perda que atribuímos valor
É da nossa laia este tipo de atitude
Somos uma corja de egoístas
Queremos um Deus para nos assistir
Dar-nos tudo de que precisamos
Amor, reconhecimento, vida após a morte, confiança
Somos fracos
Precisamos de espelhos
É triste
Janjão
Fome e sede de conhecimento
Sede e ânsia de acontecimentos
Ânsia e nojo pelo que realmente acontece
Nojo e tristeza pelo que é valorizado
Tristeza e saudade de minha infância
Saudade de quando eu não sabia e era muito feliz...
Nós somos, eles serão
Um olhar penetrante, brando, fixo, depressivo e tão vivo
Potentes são suas cores, torneando uma pupila negra, culta, sem fim
Um personalidade mística, inacessível, inconveniente
Uma genialidade experimental, teórica, onírica, inatingível, essencial
Muito do que eu sou, gostaria de ser, de jogar fora ou melhorar
Humano, apenas uma pessoa dentre todas
Doente e cansado de coisas triviais
Sensível ao som do vento, duro ao mundo como rocha
Pálido na essência depressiva, convicto na imagem televisiva
Condenado a este grande aquário azul como todos
Incansável é sua busca pela liberdade de sua alma, corpo, vida, que seja
Rebelde das nobres causas, egoísta nos seus amores
Faz da música e canções seu refúgio, seu esconderijo
Atrás de máscaras sociais, comportamentais, familiares
Dual e incauto
Se expõe na multidão
Melhor maneira de permanecer no anonimato com suas convicções
Finge um ser que ele mesmo o é, mas não pode demonstrar suas fraquezas
Torna-se um ícone pelo que desejou não ser
Ama este mundo
O odeia por isso
Enoja-se pelos ignorantes da arte humana
É chato, imprudente, vaidoso, e é amado
I am sick of this stupid world
Trick:
We try to lead our normal lifes
just like the end is not comming
but the time became an enemy
then you're tired, old, scared, alienated
lying in a bed, coughing, cursing, languishing
Epiphany:
God!Hear my voice!Take me as your son!
Makes me wiser! Give me comprehension!
Silence...
Turbulent silence...
Just the bass of my heart
Just the yell of my veins
I see no father down here
I am alone. I am by my own
It's just like a movie, when the hero dies at the ending
It entertains
Special:
Lighting comes from everywhere
The heat is burning my soul
The pressure blows up my eardrum
I am a dust of a star
I am finaly free
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Chilena
Uma cadeira à minha frente com quatro sombras projetadas num piso framboesa perolado
Uma voz rouca, suave, fêmea e bem sensual
Pedi o de sempre: taça do vinho da casa com um à parmegiana
E lá vem Ela! Levanta com seu corpo totalmente curvilíneo com aquele balanço do pecado
Quando retorna, noto algo de diferente: decote mais aberto e, hm, que coxas incríveis
Um sorriso discreto brotou-me e a recíproca foi inteiramente verdadeira
Ofereço-lhe um pouco de vinho e ela aceita docemente com aquela boca deliciosa cor de cereja
Seu pescoço à mostra, sob um channel estiloso, me é tentador
Me vejo ao seu lado tocando-lhe ao braço com as pontas dos dedos
Sinto seu cheiro ao chega-lá em mim: por coincidência, carmim
Seu nome eu já não mais me lembro
Sua voz, lembro me do sotaque do interior
O vinho era Santa Helena, certamente
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Metonimiação
Há falta de pressão nos tímpanos
Há excesso de excitação no ar
Não há energia suficiente para pensar
Há um travesseiro bem confortável para deitar
Rarefeito torna-se o respirar
Concentrado o maquinar
Me cansei das paranomásias
Tentarei às sínquises
Anaforando tudo com aforismos aliterados
Numa linguagem figurativa de metáforas
Que eufêmicamente são legaizinhas
Há excesso de excitação no ar
Não há energia suficiente para pensar
Há um travesseiro bem confortável para deitar
Rarefeito torna-se o respirar
Concentrado o maquinar
Me cansei das paranomásias
Tentarei às sínquises
Anaforando tudo com aforismos aliterados
Numa linguagem figurativa de metáforas
Que eufêmicamente são legaizinhas
Within the crowd
I like to mix me up among the crowd to pretend to be normal
... having strange life, secrets and fears that I keep to myself
I like to go around wasting my shoes and socks
... looking at a bright star in the sky there on the horizon
What I like, you know
And when I make it you surrender
I like to tell stories, listen to good music, eating like a monster
... Sleeping on a warm blanket and listening the tv
I like to hear her sing out of the tune on idle sundays
... To be like that, like everyone else, different from anyone else
segunda-feira, 10 de maio de 2010
System of a heck down

Questionar esse sisteminha barato que nós cumprimos todos os dias não está nas manchetes.
Alguns possuem este sentimento mais desperto, outros, nem sequer sentem.
A essência de nossa existência, vagando por este mundão, ainda não foi desmitificada.
Por isso, todos vão nadando, ou melhor, boiando, ao favor da corrente.
Somos um bando de patos migrando para o sul sem saber do inverno que virá.
Apenas seguimos nossas "escolhas livres arbitrárias" sem propósito algum.
"Mas afinal, alguém tem que ser o líder. Serei-o eu pois então!" diria o mais espertinho da tchurma!
Estou tentando angariar adeptos, amigos, mercenários, arruaceiros, badernistas criados a leitinho com pêra, o que for.
Só não aguento mais seguir essa ladainha imposta antes de eu nascer.
Não o brasil, mas o homem. Mostre a sua cara!
Precisamos de mais, precisamos de mil, precisamos é salvar o nosso Brasil!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Esquecidos...
Os pés se mexiam esperando algo no meio da noite.
Pra lá e pra cá.
As vezes só pra lá.
Esperam o sono decerto.
Ou esperam apenas serem vistos, afinal eles fazem sempre o trabalho sujo e não são muito notados nem ovacionados como as mãos, "aquelas frescas que vivem se lavando antes de fazer alguma coisa que se julga importante".
Andar é que é fundamental.
Há revolta no coração dos pés.
Pra lá e pra cá.
As vezes só pra lá.
Esperam o sono decerto.
Ou esperam apenas serem vistos, afinal eles fazem sempre o trabalho sujo e não são muito notados nem ovacionados como as mãos, "aquelas frescas que vivem se lavando antes de fazer alguma coisa que se julga importante".
Andar é que é fundamental.
Há revolta no coração dos pés.
Hora do descenso...
Essas horas que meu quisto cebáceo cresce pelas picadinhas de uma pulga sarnenta atrás de minhas orelhas.
Porque a tarde nublada não pode ser inspiradora?
Afinal as Cumulonimbus também são belas, bem como suas irmãs: Nimbostratus, Stratocumulus, entre outras ninfetas que visitam ou habitam nossos céus.
Inquietude...
Um calafrio me percorreu esta noite.
O corpo todo tremia.
Algo parecia errado.
Meus sonhos se agitaram.
E de sonhos foram a pesadelos.
Quando me dei por conta,
puxei o cobertô!
O corpo todo tremia.
Algo parecia errado.
Meus sonhos se agitaram.
E de sonhos foram a pesadelos.
Quando me dei por conta,
puxei o cobertô!
Tongue
deixe-me concentrar
parafraseando:
concentrar-me a concentrar!
sentar e centrar minhas forças
para consertar o que me concerne
e no cerne desvendar, vender meu peixe, me aquietar
Parábolas Socrásticas
acabaram os alcassuzes
estou com dor de cabeça
não quero brincar de forca
não quero nem mesmo um abraço agora
pelo menos agora não
sou um mímico mudo
dá no mesmo...
acho que está na hora de minha cicuta diária!
Essa Vida de Cidade Grande
Essa vida de cidade grande.
Essa vida de pessoas pequenas.
Essa vida de barulho, ópera, museu.
Essa vida de enxofre, cimento e rodas.
Essa vida noturna, diurna, insone.
Essa vida teatral, cinemática, televisiva.
Essa vida laboriosa, populosa, curiosa.
Essa vida de islão, cristão, exu.
Essa vida debaixo da terra e viadutos.
Essa vida de circo no farol e prefeitura.
Essa vida de progresso e evolução.
Essa vida de acesso à informação.
Essa vida de voto eletrônico e pé no chão.
Essa vida de moda, vitrine e comunicação.
Essa vida de saúde, transportes e educação.
Essa vida.
Humpf! Essa vida é a que eu escolhi.
Medo
Tenho muitos medos.
Mas meu maior medo é de ter novos medos.
E me tornar medroso, fraco, acuado.
Quero enfrentar a vida, desafiá-la, amá-la.
Abrir os braços e deixar que o vento me leve.
Esperar pra ver onde vai dar.
Arriscar-me.
Fazer a diferença.
Destoar dessa maioria.
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