domingo, 30 de maio de 2010

Praying & Playing


Are you asking if it hurts?
Are you asking if it burns?
Are you asking if it's enough?
Are you asking if it's another bluff?
Do you want to leave me now?
Do you want me sober and down?
Do you want to see me out of bounds?
Do you want to withdraw me another pounds?
Are you searching for a tear?
What are you searching my dear?
Are you searching for revenge?
What do you intend?

What are you searching is here?
This obscure room was warm and keen
Now it just left behind
Old memories and moments kinds

Don't take me out
Don't take me in
Just don't take me anymore
Don't make me wounds
Don't heal my scars
Just let me taste my own illness

It's All For Sale

We're trapped in this giant aquarium
Living with this massive madness
Do not buy this craze
Do not become the product of this society  
Sex for dollar, pleasure for slavery,
We are slaves to what please us
I ask you what pleases you most?
You need to pay?
...
If you shop enjoyment and ephemeral paradises
you'll have the right to shit in the world
It's free,
Then mix up and mash up if you desire
Make up with this shit
So tell me
What is the flavor?
Pleasant?
Payable?
Rewarding?
I'd like you to become human again

I do not relate with pigs
Dirties and without rationality
Without integrity or any kindness
You're still a pig
I still feel your stink

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O tesouro da humanidade...

Não sei
Mas tenho um palpite
Deixa pra lá

Censurado pelo superego

É no abismo que evoluímos
É com a perspectiva da perda que atribuímos valor
É da nossa laia este tipo de atitude
Somos uma corja de egoístas
Queremos um Deus para nos assistir
Dar-nos tudo de que precisamos
Amor, reconhecimento, vida após a morte, confiança
Somos fracos
Precisamos de espelhos
É triste

Janjão


Fome e sede de conhecimento
Sede e ânsia de acontecimentos
Ânsia e nojo pelo que realmente acontece
Nojo e tristeza pelo que é valorizado
Tristeza e saudade de minha infância

Saudade de quando eu não sabia e era muito feliz...

Nós somos, eles serão


Um olhar penetrante, brando, fixo, depressivo e tão vivo
Potentes são suas cores, torneando uma pupila negra, culta, sem fim
Um personalidade mística, inacessível, inconveniente
Uma genialidade experimental, teórica, onírica, inatingível, essencial
Muito do que eu sou, gostaria de ser, de jogar fora ou melhorar
Humano, apenas uma pessoa dentre todas
Doente e cansado de coisas triviais
Sensível ao som do vento, duro ao mundo como rocha
Pálido na essência depressiva, convicto na imagem televisiva
Condenado a este grande aquário azul como todos
Incansável é sua busca pela liberdade de sua alma, corpo, vida, que seja
Rebelde das nobres causas, egoísta nos seus amores
Faz da música e canções seu refúgio, seu esconderijo
Atrás de máscaras sociais, comportamentais, familiares
Dual e incauto
Se expõe na multidão
Melhor maneira de permanecer no anonimato com suas convicções
Finge um ser que ele mesmo o é, mas não pode demonstrar suas fraquezas
Torna-se um ícone pelo que desejou não ser
Ama este mundo
O odeia por isso
Enoja-se pelos ignorantes da arte humana
É chato, imprudente, vaidoso, e é amado

I am sick of this stupid world


Trick:
We try to lead our normal lifes
just like the end is not comming
but the time became an enemy
then you're tired, old, scared, alienated
lying in a bed, coughing, cursing, languishing

Epiphany:
God!Hear my voice!Take me as your son!
Makes me wiser! Give me comprehension!

Silence...
Turbulent silence...

Just the bass of my heart
Just the yell of my veins

I see no father down here
I am alone. I am by my own
It's just like a movie, when the hero dies at the ending
It entertains

Special:
Lighting comes from everywhere
The heat is burning my soul
The pressure blows up my eardrum
I am a dust of a star
I am finaly free

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Chilena

Uma cadeira à minha frente com quatro sombras projetadas num piso framboesa perolado
Uma música de fundo, mpb pra variar um pouco
Uma voz rouca, suave, fêmea e bem sensual
Pedi o de sempre: taça do vinho da casa com um à parmegiana
E lá vem Ela! Levanta com seu corpo totalmente curvilíneo com aquele balanço do pecado
Quando retorna, noto algo de diferente: decote mais aberto e, hm, que coxas incríveis
Um sorriso discreto brotou-me e a recíproca foi inteiramente verdadeira
Ofereço-lhe um pouco de vinho e ela aceita docemente com aquela boca deliciosa cor de cereja
Seu pescoço à mostra, sob um channel estiloso, me é tentador
Me vejo ao seu lado tocando-lhe ao braço com as pontas dos dedos
Sinto seu cheiro ao chega-lá em mim: por coincidência, carmim
Seu nome eu já não mais me lembro
Sua voz, lembro me do sotaque do interior
O vinho era Santa Helena, certamente

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Metonimiação

Há falta de pressão nos tímpanos
Há excesso de excitação no ar
Não há energia suficiente para pensar
Há um travesseiro bem confortável para deitar
Rarefeito torna-se o respirar
Concentrado o maquinar
Me cansei das paranomásias
Tentarei às sínquises
Anaforando tudo com aforismos aliterados
Numa linguagem figurativa de metáforas
Que eufêmicamente são legaizinhas

Within the crowd


I like to mix me up among the crowd to pretend to be normal
... having strange life, secrets and fears that I keep to myself
I like to go around wasting my shoes and socks
... looking at a bright star in the sky there on the horizon
What I like, you know
And when I make it you surrender
I like to tell stories, listen to good music, eating like a monster
... Sleeping on a warm blanket and listening the tv
I like to hear her sing out of the tune on idle sundays
... To be like that, like everyone else, different from anyone else

segunda-feira, 10 de maio de 2010

System of a heck down

Perguntar-se dos "por quês" das coisas tem sido encarado como coisa de idiota.
Questionar esse sisteminha barato que nós cumprimos todos os dias não está nas manchetes.
Alguns possuem este sentimento mais desperto, outros, nem sequer sentem.
A essência de nossa existência, vagando por este mundão, ainda não foi desmitificada.
Por isso, todos vão nadando, ou melhor, boiando, ao favor da corrente.
Somos um bando de patos migrando para o sul sem saber do inverno que virá.
Apenas seguimos nossas "escolhas livres arbitrárias" sem propósito algum.
"Mas afinal, alguém tem que ser o líder. Serei-o eu pois então!" diria o mais espertinho da tchurma!
Estou tentando angariar adeptos, amigos, mercenários, arruaceiros, badernistas criados a leitinho com pêra, o que for.
Só não aguento mais seguir essa ladainha imposta antes de eu nascer.
Não o brasil, mas o homem. Mostre a sua cara!
Precisamos de mais, precisamos de mil, precisamos é salvar o nosso Brasil!