Meus olhos caleidoscópicos,
Prismas agitados que são,
Excitados pelos bósons,
Inquietos sob a sua presença,
Estão cada vez mais profundos e cansados,
Tentando alcançar o cérebro para fazê-lo enxergar melhor,
Mas a teimosia persiste sem motivos aparentes,
É sabido que os olhos são as janelas das almas.
Mas para um corpo sem alma, de que serviriam os olhos?
O espelho da razão,
O desejo da existência: ser notada.
Ao passo que os olhos não vêem (veem) a existência sucumbe.
Sartre deveras está a "bater-cabeça" em seu luxuoso caixão.
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