segunda-feira, 14 de novembro de 2011

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Posso ouvir minha respiração agora,
Posso ter comigo mesmo aquele velho e bom monólogo mental,
Agora eu estou em paz, estou comigo mesmo,
Longe das pessoas, egoístas que somos,
Longe do apinhamento usual das cidades,
Agora eu estou no seio da terra, no vale, no sul
Meus pensamentos estão mais claros, meus desejos mais astutos,
Meus devaneios mais abundantes e viciosos, minhas malícias brotam sob a pele
Começo a me lembrar dos sonhos, mesmo que durma menos hoje em dia
Começo a me tratar com zelo, mesmo que definhando ultimamente
Agora eu estou em paz, estou comigo mesmo,
Eu, meus livros, meus pensamentos, e mais ninguém
Há sossego maior?

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