As vibrações numa dançante frequência de modo a torporizar meus sentidos
As cordas vibrantes nesse espaço tempo me dobram a consciência
Elas me curam da demência dessa vida engravatada
Elas me tiram do estado robótico, programado, alienado
Só consigo mover os olhos na direção do prazer
As mãos involuntariamente se tornam engrenagens com que regendo o tecido do cosmos
O ar rarefeito em meus pulmões é suave como uma abraço de criança
É como se o corpo dormisse acordado